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Nas últimas semanas, a discussão sobre a Internet of Things (IoT), ou Internet das Coisas, tem ganhado ampla visibilidade, especialmente quando se trata dos números astronômicos que envolvem esse ramo promissor das telecomunicações: de acordo com o estudo Defining the Battlegrounds of the Internet of Things, realizado pela Bain & Company, até 2020 fornecedores de tecnologia e fabricantes de dispositivos voltados à IoT devem movimentar US$ 300 bilhões; 5 trilhões de gigabytes de dados devem ser gerados anualmente em volta desse mercado; e 20 bilhões de dispositivos estão previstos para estar disponíveis dentro dos próximos anos, de acordo com o material. Por isso, executivos de todas as indústrias têm buscado cada vez mais entender como podem entrar no mercado da IoT, onde suas empresas estão localizadas nesse meio e quais são os recursos necessários para vencer essa batalha acirrada.
“Em busca do caminho certo para atingir esse objetivo, muitas empresas ainda estão perdidas. Apesar de algumas já terem investimentos vultosos nesse segmento, planos completos ainda são incipientes. Para que as corporações entendam melhor os empecilhos para uma visão clara a respeito desse assunto, recomendo como ponto de partida que os executivos entendam quais são os principais ‘campos de batalha’ a ser enfrentados, como a dinâmica das diferentes plataformas vai moldar a competição e rentabilidade, além de assimilar quais barreiras existem para a adoção da IoT”, analisa Frederic Declercq, sócio da Bain & Company.
Em relação ao público consumidor, a análise realizada pela Bain & Company revela que conforme os provedores de plataformas móveis estendem suas pesquisas para casas inteligentes, carros e outros aspectos da vida de seus públicos, muitos fabricantes de hardware e software vão encontrar seu “lugar ao sol”. Players de sucesso vão investir no aprendizado de quais plataformas oferecem as melhores oportunidades – dependendo da região, alvo de mercado e recursos. Criar viscosidade e abrir caminho para os consumidores de diversos segmentos serão a chave para o sucesso.
“As demandas do público consumidor trarão grande impacto para as empresas, na medida em que, com a conexão crescente dos equipamentos industriais e empresariais com os dispositivos, muitas empresas experientes buscarão formar parcerias, tanto para melhorar suas funções (especialmente em análises e segurança) quanto para adquirir expertise em indústrias adjacentes, moldando padrões para ajudar suas plataformas a terem êxito. Dada a diversidade de indústrias, é possível esperar uma ampla variedade de fornecedores de plataformas – que podem dividir características comuns, mas são adaptadas para usos particulares”, diz Declerq.
Conectar dispositivos por meio de uma rede é algo recente, que fornece oportunidades para novos produtos e serviços: análises de ponta e serviços em tempo real vão se tornar cada vez mais importantes. Exemplos disso incluem monitoramento de pacientes em hospitais, controle de qualidade em fábricas e melhor experiência de compra em lojas. Por isso, muitos negócios vão procurar relações de longo prazo com fabricantes de equipamentos de rede e fornecedores de telecomunicações para capitalizar as oportunidades que surgirem. Do outro lado, as companhias de telecomunicações vão querer capitalizar sobre a proliferação de dispositivos e aplicativos, vendendo serviços ligados à fácil localização, autenticação e conexão para todos os dispositivos remotos necessários, bem como a administração do ciclo de vida dos aparelhos, o que inclui manutenção e upgrades desses dispositivos complexos e redes de sensores.
“Trata-se de um grande mercado, com potencial ilimitado de crescimento, e compreender como ele funciona e quais as formas mais eficazes de investir nele é decisivo para as empresas que querem despontar como protagonistas. Dentre os segmentos que consideramos relevantes nos estudos realizados na Bain, destacamos robôs, drones e direção autônoma, que estão entre os campos férteis para todas as aplicações de IoT. Startups e empresas experientes estão se movendo rapidamente para capturar essas oportunidades, nas quais as lideranças atuais da indústria podem importar menos do que outros aspectos. Por exemplo, carros têm uma longa história de ser vendidos na experiência de test drive, mas isso pode ser menos importante do que a confiabilidade e segurança para vender veículos autônomos. Serviços em tempo real e tecnologias – como visão computadorizada e aprendizagem com máquinas – serão importantes diferenciais para o sucesso”, analisa o sócio da Bain & Company.
Sobre a Bain & Company
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