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Gestão de caixa garante crescimento sustentável

Gestão de caixa garante crescimento sustentável

  • julho 11, 2016
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Gestão de caixa garante crescimento sustentável

Administrar caixa, custos, investimentos, folha de pagamento, entre outros itens, é indispensável para garantir a perenidade da empresa . Afinal, na opinião de muitos consultores, negligenciar essa gestão debilita as empresas, às vezes de maneira irreversível. Em momentos prósperos, a maioria das companhias consegue ter um bom desempenho e crescer. Mas é só o mercado se encolher para as ineficiências se avolumarem. O empreendedor do varejo é ousado, guerreiro e vitorioso. Mas muitos ainda mantêm esse vácuo na condução do negócio, que retarda ou inviabiliza o crescimento saudável. Conhecimento e domínio do ciclo financeiro é ponto de honra

  1. Execução
    Os bons resultados não acontecem se a operação não estiver bem azeitada. E isso requer processos claros, treinamento, análises, softwares e boa execução nas lojas, diz Alfredo Pinto, sócio da Bain & Company.
  2. Na hora de negociar
    O fluxo de caixa no vermelho está muito relacionado a gastar mais do que se ganha. Com isso a empresa perde a capacidade de negociar com fornecedores e compromete toda a operação: fica sem dinheiro para pagar funcionários, deixa de honrar dívidas e acaba buscando dinheiro no mercado, o que só piora a situação.
  3. Dinheiro
    Ao aplicar dinheiro em um projeto, é preciso antes analisar a proposta de valor. “Se a ideia é montar uma padaria linda, de grande impacto visual, mas o público prefere bolos e pães industrializados, esse investimento não valerá a pena. Vai consumir recursos, sem gerar bons resultados. Fazer algo só porque todo mundo faz não funciona”. Alfredo Pinto
  4. Resgate projetos na hora certa
    Quando um serviço é bem feito, mas não proporciona lucro, elimine do portfólio. Porém, se o desempenho for ruim apenas em função da crise, pense em resgatá-lo quando a economia reagir. A arte do varejo é se adaptar rapidamente às mudanças do mercado.
  5. Reduzir custos na crise é fácil
    O difícil é saber como reduzir, escolhendo atividades que não afetem a operação e o atendimento. Isso exige análise detalhada do que é feito, como e com que recursos, em cada setor da empresa.
  6. Não pode relaxar
    Quando o cenário melhora e as vendas voltam, o varejista tende a ignorar o esforço para reduzir os custos: volta a inchar a empresa com pessoas, projetos e ações que não trazem resultados. Ou seja, deixa de lucrar bem mais e ainda se enfraquece para desafiar novas crises.
  7. Crescer
    Para crescer em um ano de recessão, a rede precisa avaliar se seu ciclo financeiro garante avanço: tenho capital? como está o endividamento? tenho caixa suficiente? É preciso ainda análise de retorno do investimento com base na situação da economia, do mercado, do consumidor. E também cálculo de tempo de retorno, de maturação de uma nova unidade.
  8. Habilidades com os números
    “Não basta ter os números do Ebitda e acompanhar o seu sobe e desce. Isso é análise de elevador. O importante é conhecer a relação de causa e efeito para melhorar os resultados. “

    “Além de capacidade técnica e de liderança, o varejista precisa ter habilidade com os números para enfrentar crises e crescer. Se não conhece os números que envolvem seu negócio, não vai ter sucesso”

  9. Gestão patrimonial
    Dispor de terrenos e de lojas de uma maneira diferente também contribui para melhorar os resultados, acredita Gustavo Oliveira, analista do banco UBS Equity Research Latam. Um supermercado muito grande pode ter a área reduzida para abrigar uma galeria de lojas ou stands para outros comerciantes. Esse espaço pode ainda ser usado pelo próprio varejista para instalar uma lanchonete ou um restaurante. A ideia não é nova, mas continua sendo uma saída para rentabilizar o ativo e gerar fluxo de pessoas.

Como lidar com a folha de pagamento

Segundo Alfredo, deve-se ter cuidado para não manter as mesmas pessoas numa mesma função por muito tempo. Ela vai receber dissídios, além de outros benefícios e, em algum tempo, não entregará mais o equivalente ao salário. Não porque seja incompetente, mas porque o cargo não requer tal remuneração. O varejo precisa se preocupar com isso especialmente nas áreas administrativas. Na operação o turnover se encarrega de evitar o risco.