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O mercado de luxo está em baixa e parte desse recuo pode ser culpa dos países emergentes, sobretudo dos consumidores chineses.
Prova disso é que houve uma queda de 10,95% em 2015 no índice Dow Jones Luxo, que reúne empresas desse segmento –da francesa Louis Vuitton à alemã BMW.
"As marcas do setor tiveram os países emergentes como impulsionadores de negócios e buscaram neles um Exército de novos consumidores", lembra Gabriele Zuccarelli, da Bain.
As compras de luxo no país asiático tiveram declínio de 2% entre 2014 e 2015, segundo pesquisa da consultoria.
No momento em que esse motor perde energia, lembra ele, a dependência ficou maior e as marcas sentiram mais em um contexto em que vender para mercados mais maduros, como a Europa, também não era uma opção.
"Uma lei anticorrupção na China também limita o número de presentes caros que podem ser dados. O consumidor também tem comprado mais fora do país do que dentro."